Devido às exigências da CAPES frente à produção intelectual da massa crítica dos programas de pós-graduação em todas as áreas do conhecimento, a análise da produção bibliográfica tem mostrado a necessidade crescente de artigos nos estratos superiores do Qualis para que os programas possam subir no conceito. A fuga de trabalhos de maior nível científico tem sido a regra, com base nessa exigência. Países que não colaboraram com essas pesquisas se beneficiam com as que aqui produzimos, e as revistas brasileiras ficam sempre com indicadores menores de qualidade internacional. É uma injustiça. Ao mesmo tempo não é apropriado que se faça cartorialmente a elevação de estrato sem que nossas revistas mostrem que merecem tê-la. Valores podem ser agregados ao Qualis Periódicos – o que ele próprio permite -, ou seja: 10% em dois estratos e 20% em 1 estrato para cima ou para baixo a critério do comitê da área. Devemos, então, ajudar o próprio comitê a criar estes indicadores para engrandecer as revistas brasileiras por relevância. Note-se que o valor dos periódicos não está mais alicerçado em territorialidade e, sim, em visibilidade internacional determinada por suas indexações em bases com essa visibilidade. Será que juntos não podemos criar esses indicadores para oferecê-los aos comitês?